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Na hora de escolher carne, muita gente se deixa levar pela cor vermelha intensa, associando-a automaticamente à qualidade e ao frescor. No entanto, essa aparência pode ser enganosa. Isso porque, segundo Paula Eloize, especialista em segurança dos alimentos, técnicas e substâncias são usadas para manter a carne com aspecto atrativo.
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“A cor natural da carne tende a escurecer com o ar das horas após o abate, o que é um processo normal de oxidação. Quando a carne permanece excessivamente vermelha por muito tempo, isso pode indicar o uso de aditivos, exposição deliberada à luz ou até aplicação de corantes para disfarçar alterações no produto”, alerta.
Além da manipulação da cor, outros riscos invisíveis também rondam a carne aparentemente “fresca”. O uso indevido de medicamentos veterinários em animais de produção, sem o devido cumprimento do tempo de carência antes do abate, pode deixar resíduos tóxicos na carne, representando riscos à saúde humana.
“Alguns desses medicamentos, como antibióticos, antiparasitários e hormônios, podem causar reações adversas, resistência antimicrobiana e até distúrbios hormonais se consumidos em excesso, mesmo que de forma indireta”, explica Paula Eloize.
Ela também chama atenção para práticas irregulares como adulteração de rótulos, falsificação de procedência e ocultação de informações na rotulagem — problemas que dificultam o controle e a rastreabilidade da carne comercializada.
Para evitar riscos, a especialista recomenda atenção redobrada à aparência, ao armazenamento e à procedência da carne:
Para Paula Eloize, o consumidor precisa ser cada vez mais ativo em suas escolhas. “A carne pode parecer boa, mas estar comprometida por dentro. Corante não elimina bactérias. O que garante segurança é controle sanitário, boas práticas no manuseio e respeito à legislação”.
Ela reforça a importância de comprar em estabelecimentos de confiança, preferencialmente que possuam serviço de inspeção oficial (SIF, SIE ou SIM), boas condições de higiene, e profissionais qualificados no atendimento e corte.
Por Juliana Farias
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