{ "@context": "http://schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/nid/um-ano-apos-o-crime-motorista-que-matou-alagoana-trans-tem-julgamento-marcado/" }, "headline": "Um ano após o crime: motorista que matou alagoana trans tem julgamento marcado", "url": "/noticia/nid/um-ano-apos-o-crime-motorista-que-matou-alagoana-trans-tem-julgamento-marcado/", "image": [ { "@type":"ImageObject", "url":"/media/_versions/legacy/c/5/1298cff2d0676f167dd91cc1fe2cce2832e58694_widexl.jpg", "width":"1200", "height":"675" } ], "dateCreated": "2024-09-02T18:01:00-03:00", "datePublished": "2024-09-02T18:01:00-03:00", "dateModified": "2024-09-02T18:01:00-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "Theo Chaves" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "TNH1", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/static/logo/logo.svg" } }, "articleSection": "Justi\u00e7a", "description": "A Justiça do Estado de São Paulo marcou para o dia 13 de novembro o júri popular do motorista de aplicativo Lúcio Douglas Rabelo da Silva, que é réu pelo assassinato da trans alagoana Anna Luísa Pantaleão, de 19 anos. A jovem era natural de P\u0026a..." }
A Justiça do Estado de São Paulo marcou para o dia 13 de novembro o júri popular do motorista de aplicativo Lúcio Douglas Rabelo da Silva, que é réu pelo assassinato da trans alagoana Anna Luísa Pantaleão, de 19 anos. A jovem era natural de Pão de Açúcar, e foi encontrada morta às margens de uma rodovia de Pirapora do Bom Jesus, no interior de São Paulo, em setembro do ano ado. O caso completa um ano nesta quarta-feira (4).
LEIA TAMBÉM
À época do crime, Lúcio Rabelo, de 21 anos, confessou ter assassinado de Anna Luísa. Em depoimento à polícia, ele disse que havia contratado a alagoana para fazer um programa, mas que desistiu do serviço ao perceber que a jovem era transexual. Lúcio também contou que a situação gerou uma briga, que acabou culminando no assassinato da jovem. Ele foi detido e permanece em um presídio no estado de São Paulo.
O julgamento do motorista de aplicativo está marcado para acontecer na 2ª Vara Criminal, em Carapicuíba, cidade que fica na região metropolitana de São Paulo. Além da presença do réu, o júri deve contar com o comparecimento de testemunhas e da família da alagoana.
Em entrevista ao TNH1, a avó de Anna Luísa disse que a família confia na Justiça e que espera pena máxima para o autor do assassinato.
"A morte dela completa 1 anos nesta quarta-feira. Estamos com um sentimento de reviver tudo o que aconteceu com ela. É uma angustia enorme. A minha filha, que é mãe dela, ainda não se recuperou de tudo o que aconteceu e acabou desenvolvendo um quadro de depressão. Nós confiamos na Justiça e vamos acompanhar esse julgamento. Esperamos que esse homem saia condenado do tribunal e que pegue pena máxima. Ele não pode ficar impune", disse Ana Cláudia, em entrevista ao TNH1.
Relembre o caso
A jovem Anna Luísa Pantaleão era natural de Pão de Açúcar e havia deixado Alagoas há cerca de um ano e meio. Ela tinha o sonho de cursar Arquitetura, mas ao mesmo tempo, de acordo com a família, estaria sendo aliciada para viajar para a Europa para atuar como modelo. Em São Paulo, a jovem trabalhava como garota de programa.
No dia 4 de setembro do ano ado, amigas de Anna Luísa relataram o desaparecimento dela. Dias depois, o corpo da jovem trans foi encontrado às margens de uma rodovia, no interior de São Paulo.
Durante depoimento à polícia, o autor do crime, um motorista de transporte por aplicativo identificado como Lúcio, contou que tinha contratado Anna Luísa para fazer um programa, mas teria desistido do serviço ao perceber que a alagoana era transexual. A jovem teria ficado revoltada com a situação e iniciado uma briga com o assassino confesso.
Lúcio afirmou que Anna Luísa estaria alcoolizada e teria sacado um canivete da bolsa. Mas, durante a luta corporal, o motorista de app teria tomado o objeto dela e a acertado com um golpe no pescoço. Depois do crime, o motorista teria ido até um motel no município de Santana de Parnaíba para enrolar o corpo com cobertor e depois dispensá-lo em Pirapora.