{ "@context": "http://schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/nid/seu-pet-costuma-comer-fezes-veterinario-explica-o-fenomeno-da-coprofagia/" }, "headline": "Seu pet costuma comer fezes? Veterinário explica o fenômeno da coprofagia", "url": "/noticia/nid/seu-pet-costuma-comer-fezes-veterinario-explica-o-fenomeno-da-coprofagia/", "image": [ { "@type":"ImageObject", "url":"/media/_versions/legacy/1/5/4757d8cbdda0edc5bc014627eb62e2152edcafc4_widexl.jpg", "width":"1200", "height":"675" } ], "dateCreated": "2024-07-23T21:43:00-03:00", "datePublished": "2024-07-23T21:43:00-03:00", "dateModified": "2024-07-23T21:43:00-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "Estado de Minas" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "TNH1", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/static/logo/logo.svg" } }, "articleSection": "Curiosidades", "description": "Queixa recorrente de alguns tutores, a coprofagia, ou ingestão de fezes, é um comportamento comum entre alguns cães e gatos. O consumo do excremento não pode ser considerado apenas um hábito e deve ser investigado por um veterinário. O comportamento pod..." }
Queixa recorrente de alguns tutores, a coprofagia, ou ingestão de fezes, é um comportamento comum entre alguns cães e gatos. O consumo do excremento não pode ser considerado apenas um hábito e deve ser investigado por um veterinário. O comportamento pode ser visto como um desequilíbrio comportamental ou resultado de problemas fisiológicos, como distúrbios gastrointestinais que afetam a absorção de nutrientes. Professor de medicina veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Bruno Alvarenga explica as razões por trás desse comportamento, suas possíveis causas e como preveni-lo.
LEIA TAMBÉM
A coprofagia vem do termo derivado do grego que significa "comer fezes" e esse hábito gera preocupação quando o assunto é a saúde dos pets. O docente do CEUB ressalta que há muitos motivos que podem levar os cães a ingerirem fezes. Segundo ele, o hábito pode ser uma deficiência nutricional, competição com outros animais, imitação de comportamento ou até mesmo estresse e falta de ocupação. “Cães que vivem em apartamentos e não têm atividades suficientes ao longo do dia podem acabar ingerindo fezes por tédio. Enriquecer o ambiente e proporcionar atividades pode ajudar a evitar esse comportamento”, afirma.
Embora a coprofagia seja geralmente indesejada, existem situações em que é considerada normal, complementa o professor. Fêmeas de cães e gatos, por exemplo, ingerem fezes após o parto para higienizar seus filhotes. "Elas precisam higienizar seus filhotes e, ao lambê-los, acabam ingerindo fezes e urina. Esse comportamento é natural e ajuda a manter o ninho limpo e a estimular os filhotes a urinar e evacuar", explica.
Em lares com cães e gatos, Bruno afirma que a ingestão de fezes felinas pode ser um problema devido à dieta rica em proteínas dos gatos. "As fezes dos gatos podem atrair cães. O ideal é manter a caixa de areia dos gatos em locais iníveis aos cães para evitar o contato", sugere Bruno Alvarenga.
Atenção e prevenção
A prevenção da coprofagia começa com a avaliação e o ajuste da dieta do animal. Para o médico veterinário, o tratamento preventivo se baseia em checar se a nutrição está adequada. Se necessário, aumentar a oferta de alimento ou fornecer uma alimentação balanceada. Ele orienta realizar exames para verificar se há doenças que causam desnutrição ou deficiência nutricional. Praticar atividades físicas com o animal auxilia no controle da ansiedade e na redução da coprofagia.
“Para pets que já apresentam o comportamento, o uso de produtos que deixam as fezes com gosto desagradável pode ser eficaz. Isso ajuda a condicionar o animal a não ingerir mais as fezes. O acompanhamento veterinário é essencial para prescrição de medicações e realização de exames”.
A prevenção e o tratamento da coprofagia requerem atenção aos detalhes da dieta, saúde e ambiente do animal. Com acompanhamento veterinário adequado, é possível controlar e até eliminar esse comportamento indesejado, garantindo o bem-estar dos pets. "Sempre que observada, a recomendação é buscar tratamento veterinário. É importante identificar se é um hábito corriqueiro ou algo pontual e agir de acordo", recomenda Bruno.
LEIA MAIS
+Lidas