Por Igor Siqueira / Folhapress
Apesar de estrangeiro, Carlo Ancelotti não quer ser um estranho no ninho. O novo técnico da seleção brasileira quer ar por uma imersão no futebol nacional, mantendo contato com técnicos e conhecendo mais o que rola por aqui.
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Não vai dar tempo para a próxima convocação e a data Fifa de junho. Mas tão logo cumpra os jogos contra Equador e Paraguai, o treinador terá uma agenda de idas a jogos e intercâmbio com quem atua no mercado nacional.
A ideia a longe de uma rivalidade entre o europeu que está chegando agora e as mentes que moldam os times do Brasileirão.
Na perspectiva da CBF, a vinda de Ancelotti é uma oportunidade de sugar a experiência dele não só para a seleção principal. O intuito da entidade é propiciar um canal interno que envolva também os treinadores da sub-20, Ramon Menezes, sub-17, Dudu Patetuci, e o futuro técnico da sub-15 - que ainda será contratado.
Esse modo de trabalho já está alinhado com Rodrigo Caetano, coordenador da seleção. A figura de Juan, embora silenciosa, é importante porque a CBF considera o coordenador técnico como um backup de informações e métodos na seleção. Até por isso ele ficou após a demissão de Dorival Júnior.
Nos tempos de Flamengo, Juan, inclusive, era o único com autorização para acompanhar os treinos de Jorge Jesus. Também nessa função de armazenar conhecimento do que se fazia ali.
Ancelotti chegou neste domingo (25) à noite ao Brasil. nesta segunda-feira (26) à tarde, anuncia a primeira lista de convocados, em um evento no Rio. A cidade ará a ser sua casa ao longo do contrato de um ano, até a Copa do Mundo.
Mas a CBF ainda não definiu se todos os membros da comissão técnica dele morarão no Brasil ou se virão pontualmente para as convocações. O técnico, sim, é uma certeza.
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