{ "@context": "http://schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/nid/relatorio-medico-diz-que-collor-toma-8-remedios-e-pode-ser-tratado-no-presidio/" }, "headline": "Relatório médico diz que Collor toma 8 remédios e pode ser tratado no presídio Baldomero Cavalcanti", "url": "/noticia/nid/relatorio-medico-diz-que-collor-toma-8-remedios-e-pode-ser-tratado-no-presidio/", "image": [ { "@type":"ImageObject", "url":"/media/_versions/2025/04/collor-audiencia-custodia_widexl.png", "width":"1200", "height":"675" } ], "dateCreated": "2025-04-29T14:57:14-03:00", "datePublished": "2025-04-29T14:57:14-03:00", "dateModified": "2025-04-29T14:57:14-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "Cézar Feitoza / Folhapress" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "TNH1", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/static/logo/logo.svg" } }, "articleSection": "Pol\u00edtica", "description": "" }
O relatório médico da entrada de Fernando Collor no presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió, registra que o sistema prisional alagoano tem condições de manter o tratamento de saúde do ex-presidente. O documento, porém, ressalta a importância de se observar a idade de Collor e possível piora no quadro psiquiátrico.
LEIA TAMBÉM
As anotações foram enviadas ao STF (Supremo Tribunal Federal) na noite de segunda-feira (28). A médica Kênia Andrade o atendeu assim que o político entrou no presídio na última sexta-feira (25).
Kênia mediu a pressão arterial de Collor, a saturação de oxigênio e a frequência cardíaca - sem constatar alterações no momento da prisão.
O ex-presidente relatou fazer uso diário de oito remédios. Quatro deles são antidepressivos; um trata a doença de Parkinson. Collor ainda usa medicamentos para tratar úlceras gástricas e equilibrar o nível de colesterol no sangue.
O ex-presidente conta usar AP durante a noite. Trata-se de um aparelho de pressão positiva usado para tratar distúrbios respiratórios do sono.
"Tais condições referidas pelo paciente são íveis de tratamento e acompanhamento dentro do Sistema Prisional Alagoano, contanto que observadas as suas particularidades quanto à idade avançada e às possíveis pioras em seu quadro por seu relato de distúrbio psiquiátrico", diz a média no relatório.
A defesa de Collor pede ao Supremo que o ex-presidente cumpra sua pena de oito anos e dez meses em prisão domiciliar. Os advogados afirmam que o político é idoso (75 anos) e trata as doenças de Parkinson, apneia do sono grave e Transtorno Afetivo Bipolar.
Collor negou em audiência de custódia ter problemas de saúde e tomar remédios de uso contínuo. A defesa, porém, incluiu laudos médicos no processo no tribunal para comprovar que o ex-presidente precisa de cuidados especiais.
Nesta terça-feira (29), o ministro Alexandre de Moraes pediu novas informações sobre a saúde de Collor. Os documentos médicos serão usados para embasar a decisão do magistrado sobre o pedido de prisão domiciliar.
"Em complementação aos documentos juntados, determino que a Defesa do custodiado, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, junte a íntegra dos exames realizados, inclusive os exames de imagens, bem como esclareça a inexistência de exames realizados no período de 2019 a 2022, indicativos e relacionados a Doença de Parkinson", disse Moraes.
+Lidas