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Quem é o fotógrafo brasileiro que desapareceu durante escalada de montanha no Peru

Publicado em 04/06/2025, às 14h51
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por G1

O montanhista e fotógrafo brasileiro Edson Vandeira, de 36 anos, está desaparecido desde domingo (1°), quando deveria ter voltado ao local onde estava acampado. Edson subiu o Nevado Artesonraju, pico de 6.025 metros localizado na Cordilheira Blanca, no Peru, na quinta-feira (29).


Além do brasileiro, outros dois montanhistas peruanos, Pretel Alonzo Homer Efraín, 34 anos, e Picón Huerta Jesús Manuel, 31 anos, também estão desaparecidos. Uma equipe de guias na montanha fazem buscas pelo trio.

Inicialmente, amigos afirmaram que o fotógrafo tinha nascido em Campo Grande. No entanto, Edson nasceu em Suzano (SP), de acordo com a família do fotógrafo. Ele morou em Mato Grosso do Sul por dois anos, período em que cobriu as queimadas no Pantanal em 2020.

O presidente da Associação de Guias de Montanha do Peru, Beto Pinto Toledo, confirmou o desaparecimento de três montanhistas. Segundo Toledo, o trio foi dado como desaparecido quando não retornou a um acampamento base ao longo da rota de escalada para ar a noite.

O presidente da associação informou que equipes especializadas do Departamento de Resgate em Alta Montanha (DEPSAN) do Peru atuam nas buscas, que foram intensificadas na região com uso de drones e apoio de montanhistas experientes.

“Solicitamos urgentemente o apoio do Governo Central e do Ministério do Interior para o uso de um helicóptero, essencial para continuar as buscas em uma área de difícil o. Compartilhamos imagens do árduo trabalho que está sendo realizado. Cada segundo conta. Agradecemos sua solidariedade e pedimos que compartilhem esta publicação para unir forças neste momento crítico”, informou nas redes sociais.

O trio tinha como objetivo completar uma rota técnica ao cume da montanha, localizada dentro do Parque Nacional Huascarán, uma das áreas de montanhismo mais desafiadoras dos Andes.

Edson fazia parte de uma expedição junto ao Centro de Estudos de Alta Montanha (CEAM).
Gustavo Figueirôa, que é amigo de Edson, conversou com o g1 e informou que está preocupado. Os dois se conheceram no Pantanal há 4 anos e desde então ficaram amigos.

“Essa notícia me abalou bastante. Estou bem preocupado com ele”.

Nas redes sociais, outros amigos compartilharam que o resgate no local é complexo.

“Equipes de resgate estão sendo mobilizadas com urgência, envolvendo montanhistas locais, guias, policiais, amigos e familiares. Porém, o resgate em alta montanha é extremamente complexo, demanda logística intensa, equipamentos específicos, alimentação, deslocamentos em altitude e muito comprometimento humano e técnico”.

Explica ainda que estão tentando arrecadar valores para cobrir custos operacionais do resgate e deslocamento dos familiares até o Peru. “Cada minuto é precioso. Seguimos com esperança e unidos por um propósito maior: trazer nossos amigos de volta”.

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