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Proteger vulneráveis, resguardar vidas e cessar ameaças são ações que fazem parte do cotidiano da Polícia Militar de Alagoas (PM-AL). Um destaque nesse aspecto é a proteção de vítimas de violência contra mulher. Os números de Maceió e municípios da Região Metropolitana representam um alerta, mas também evidenciam o olhar atento da corporação.
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Todos os acionamentos registrados via 190 para casos desse tipo de violência foram atendidos pela PM. As ocorrências se distribuíram entre as oito cidades que compõem a área de atuação do Comando: Maceió, Rio Largo, Paripueira, Barra de Santo Antônio, Marechal Deodoro, Pilar, Barra de São Miguel e Satuba.
Os números foram contabilizados pelo RM, que divulgou o relatório de desempenho operacional dos batalhões de sua área de cobertura no primeiro trimestre do ano.
Conforme o levantamento, as 2.093 ocorrências foram atendidas em sua totalidade. Cada uma tem suas especificidades e recebe o devido direcionamento. Nem todas resultam necessariamente em prisão.
“Os crimes relacionados à violência contra a mulher correspondem ao maior número de prisões em flagrante delito na área do Comando de Policiamento da Região Metropolitana (RM), entre janeiro e março deste ano. No primeiro trimestre de 2025, 285 indivíduos foram presos neste primeiro trimestre de 2025”, explicou o comandante do CRPM, tenente-coronel Hiraque Agnnes.
Os bairros que registraram o maior número de ocorrências desta natureza estão na Capital e foram o Benedito Bentes, Cidade Universitária e Jacintinho. O bairro Cidade Universitária lidera em quantidade de prisões, com 31 detenções entre as 294 contabilizadas.
O Jacintinho marcou 28 registros, seguido do Benedito Bentes, onde as equipes detiveram 26 agressores por violência contra a mulher. O relatório aponta ainda que a incidência desse tipo de crime é maior nos finais de semana, ou seja, aos sábados e domingos, sobretudo no turno noturno, entre 20h e meia-noite.
Entre 2023 e 2024, o efetivo de policiais, oficiais e praças realizou o Curso de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica para Profissionais da Segurança Pública, oferecido pela Chefia de Ensino Integrado da Secretaria de Segurança Pública (SSP). O oficial superior também destacou a preocupação institucional com essa pauta.
A qualificação, na modalidade de Ensino a Distância, teve uma carga horária de 40 horas-aula e foi dividida em cinco módulos, abordando temas como protocolos de atendimento às mulheres vítimas de violência, marcos legais relacionados à proteção da mulher e aspectos conceituais sobre gênero e violências.
“Sabemos que a violência contra a mulher não faz distinção de raça, classe social, profissão, renda, cultura, nível educacional, religião ou idade. Seguimos atentos e operantes no combate a esse tipo de ilicitude. Todas as ocorrências registradas foram atendidas por uma equipe da PM. Houve a intervenção policial nos 2.093 casos”, finalizou o coronel Hiraque.
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