Por Istoé
O cantor Oruam atingiu uma multidão na entrada do presídio de Bangu 3, no Complexo de Gericinó, zona oeste da cidade de Rio de Janeiro, no início da tarde desta terça-feira, 3, a espera da liberação de Marlon Brendon Coelho Couto, o MC Poze do Rodo, que havia sido preso há cinco dias.
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MC Poze foi beneficiado por um habeas corpus, na última segunda-feira, 2, que determinou a sua soltura mediante o cumprimento de medidas cautelares.
Durante manifestação na porta do presídio, Oruam, amigo de Poze do Rodo, foi filmado circulando por cima de alguns ônibus que ficaram parados na rua, em meio a uma multidão que se formou à espera da saída do MC.
A Secretaria de istração Penitenciária (Seap) teve que usar grades para conter a multidão que se aglomerou em frente ao portão do presídio.
Segundo o Portal R7, por volta das 14h, houve um princípio de confusão e agentes usaram balas de borracha e gás lacrimogêneo para conter o tumulto.
Registros que mostram Oruam agitando os manifestantes viralizaram na web.
A soltura foi determinada pelo desembargador Peterson Barroso, da Primeira Vara Criminal de Jacarepaguá, que reconheceu que a medida de prisão não se sustentava, já que ficou demonstrada a imprescindibilidade da prisão para a investigação. O artista deve cumprir medidas cautelares.
Marlon Brendon Coelho Couto foi preso por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Civil do RJ, investigado por apologia ao crime e por envolvimento com o tráfico de drogas.
O artista terá que cumprir as medidas cautelares:
– comparecimento mensal em juízo até o dia 10 de cada mês para informar e justificar suas atividades;
– não se ausentar da Comarca enquanto perdurar a análise do mérito deste habeas corpus;
– permanecer à disposição da Justiça informando telefone para contato imediato caso seja necessário;
– proibição de mudar-se de endereço sem comunicar ao Juízo;
– proibição de comunicar-se com pessoas investigadas pelos fatos envolvidos neste inquérito, testemunhas, bem como pessoas ligadas à facção criminosa Comando Vermelho;
– obrigação de entregar o aporte à Secretaria do Juízo originário.
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