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No mês de conscientização sobre as doenças inflamatórias intestinais (DIIs), como a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, é essencial jogar luz sobre um problema de saúde que afeta milhares de pessoas no Brasil — muitas vezes de forma silenciosa.
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São condições autoimunes, crônicas e que impactam não só o intestino, mas também o
bem-estar global do paciente.
“Quem acha que essas doenças se resumem a dor abdominal ou diarreia está apenas vendo a ponta do iceberg. O impacto das DIIs vai muito além do sistema digestivo” , explica Dr. Djairo Araújo.
Crohn e retocolite: sintomas que confundem
Ambas as doenças afetam o trato gastrointestinal, provocando sintomas como diarreia persistente, sangue nas fezes, dor abdominal, perda de peso e fadiga. Mas há
manifestações extraintestinais que nem sempre são lembradas: inflamações nas
articulações, lesões de pele, alterações nos olhos e até acometimento do fígado.
“O grande desafio é que muitos pacientes am meses — às vezes anos — convivendo com os sintomas sem diagnóstico. E isso pode atrasar o início do tratamento e aumentar o risco de complicações graves”, alerta o médico.
Diagnóstico precoce salva intestinos e vidas
O diagnóstico das DIIs exige atenção especializada. Exames laboratoriais (sangue e fezes), imagem (ressonância e tomografia abdominal) e colonoscopia com biópsia são indispensáveis para diferenciar entre Crohn e retocolite ulcerativa.
“Quanto antes detectamos a inflamação e iniciamos o tratamento, maior a chance de evitar intervenções cirúrgicas e danos irreversíveis no intestino”, afirma Dr. Djairo.
Sem o controle adequado, as doenças podem evoluir para perfurações, fístulas, abscessos e até aumentar o risco de câncer colorretal.
Tratamento vai além de medicamentos: precisa ser individualizado
Os avanços no tratamento das DIIs trouxeram medicamentos mais eficazes, como os imunobiológicos (anti-TNFs, anti-integrinas e inibidores de JAK), que agem de forma mais precisa no processo inflamatório. Mas o plano terapêutico não pode ser genérico.
“Cada paciente precisa de uma estratégia adaptada ao seu quadro. A personalização do tratamento faz toda a diferença na evolução da doença”, pontua Dr. Djairo.
O objetivo vai além de controlar sintomas: busca-se alcançar a remissão clínica e a cicatrização da mucosa intestinal.
Nutrição, e emocional e estilo de vida contam muito
A alimentação deve ser ajustada ao momento da doença. Em fases de crise, certos alimentos precisam ser evitados. Já em períodos de remissão, é possível adotar uma dieta mais ampla, sempre com acompanhamento nutricional especializado.
Além disso, o impacto emocional das DIIs não deve ser subestimado. Ansiedade, medo de crises e isolamento social são comuns.
“Ter apoio psicológico e estar bem informado são partes importantes do tratamento. Um paciente bem orientado enfrenta a doença com mais segurança e qualidade de vida”, reforça o médico.
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