{ "@context": "http://schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/nid/o-que-a-marinha-diz-sobre-a-pec-das-praias-defesa-da-soberania-e-protecao-do-meio-ambiente/" }, "headline": "O que a Marinha diz sobre a PEC das praias: \u0027defesa da soberania\u0027 e \u0027proteção do meio ambiente\u0027", "url": "/noticia/nid/o-que-a-marinha-diz-sobre-a-pec-das-praias-defesa-da-soberania-e-protecao-do-meio-ambiente/", "image": [ { "@type":"ImageObject", "url":"/media/_versions/legacy/f/d/20d7b50ff423a4c847fd1e5418483a9f2d41a954_widexl.jpg", "width":"1200", "height":"675" } ], "dateCreated": "2024-06-05T00:07:00-03:00", "datePublished": "2024-06-05T00:07:00-03:00", "dateModified": "2024-06-05T00:07:00-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "Estadão Conteúdo" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "TNH1", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/static/logo/logo.svg" } }, "articleSection": "Meio Ambiente", "description": "A Marinha do Brasil (MB) afirma que o debate em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2022, que prevê a transferência de domínio da faixa costeira, é essencial para compreender o valor dos terrenos de marinha. A Comissão de Constitui..." }

O que a Marinha diz sobre a PEC das praias: 'defesa da soberania' e 'proteção do meio ambiente'

Publicado em 05/06/2024, às 00h07
Foto: Ilustrativa/Semtel
Foto: Ilustrativa/Semtel

Por Estadão Conteúdo

A Marinha do Brasil (MB) afirma que o debate em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2022, que prevê a transferência de domínio da faixa costeira, é essencial para compreender o valor dos terrenos de marinha. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado está discutindo uma proposta que, se aprovada, pode privatizar áreas de praias que hoje pertencem à União.

A PEC transfere os chamados terrenos de marinha aos seus ocupantes particulares, mediante pagamento. "Essas áreas são pilares essenciais para a defesa da soberania nacional, o desenvolvimento econômico e a proteção do meio ambiente, tendo em vista a diversidade de ecossistemas, a importância das atividades econômicas relacionadas aos ambientes marinho e fluviolacustre, além da necessária proteção de 8.500 km de litoral, a partir do adequado preparo e emprego da MB em nossa Amazônia Azul", afirma.

Ainda por meio de comunicado divulgado no dia 28 de maio, a Marinha do Brasil esclareceu que os chamados terrenos de marinha são áreas litorâneas que não pertencem à MB. "Estas áreas, estabelecidas desde 1831, são propriedades da União e compreendem áreas localizadas na costa marítima, margens de rios e lagoas - até onde houver influência das marés -, manguezais, apicuns, além das que contornam ilhas costeiras e oceânicas." Desta forma, a MB acrescenta que a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), órgão do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, é responsável pela gestão do Patrimônio da União, incluindo os terrenos de marinha e as praias marítimas e fluviais. "A MB reitera que as dimensões continentais do Brasil e complexidade de sua sociedade requerem o amplo debate em torno do tema, a partir da participação de toda sociedade, a fim de garantir a análise pormenorizada de aspectos regionais que permitam o tratamento diferenciado e inclusivo, além do enfoque estratégico da soberania nacional", destacou.

A discussão motivou uma briga entre o jogador de futebol Neymar e a atriz Luana Piovani. Ela criticou o atleta pelo suposto interesse na proposta. O atacante fez uma parceria para criar a Rota Due Caribe Brasileiro, que visa a construir edifícios residenciais de alto padrão entre Alagoas e Pernambuco. Na segunda-feira, 3, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que o Senado terá "cautela" e "prudência" na discussão da PEC. Pacheco indicou que a proposta não terá andamento rápido na Casa Alta do Legislativo.

Gostou? Compartilhe