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Motorista de app que matou alagoana trans vai a júri popular nesta quarta-feira (13)

Publicado em 12/11/2024, às 14h06
A jovem era natural de Pão de Açúcar - Foto: Arquivo Pessoal
A jovem era natural de Pão de Açúcar - Foto: Arquivo Pessoal

Por Theo Chaves

A Justiça do Estado de São Paulo vai levar a júri popular, nesta quarta-feira (13), o motorista de aplicativo Lúcio Douglas Rabelo da Silva, que é réu pelo assassinato da trans alagoana Anna Luísa Pantaleão, de 19 anos. A jovem era natural de Pão de Açúcar, interior de Alagoas, e foi encontrada morta às margens de uma rodovia de Pirapora do Bom Jesus, no interior de São Paulo, em setembro do ano ado. 

O julgamento do motorista de aplicativo está marcado para acontecer na 2ª Vara Criminal, em Carapicuíba, cidade que fica na região metropolitana de São Paulo. Além da presença do réu, o júri deve contar com o comparecimento de testemunhas e da família da alagoana.

À época do crime, Lúcio Rabelo, de 21 anos, confessou ter assassinado Anna Luísa.  Em depoimento à polícia, ele disse que havia contratado a alagoana para fazer um programa, mas que desistiu do serviço ao perceber que a jovem era transexual. Lúcio também contou que a situação gerou uma briga, que acabou culminando no assassinato da jovem. Ele foi detido e permanece em um presídio no estado de São Paulo.  

Em entrevista ao TNH1, a avó de Anna Luísa disse que espera pena máxima para o assassino confesso da alagoana.

"Conversei com o promotor e estou mais tranquila com relação ao julgamento. Eu estava muito ansiosa, pois não poderei participar de forma presencial do júri popular. Vou participar de forma online, e o promotor me disse que isso não vai mudar nada e nem prejudicar o meu depoimento. A família está toda ansiosa. A minha filha veio aqui para Sergipe e vamos acompanhar o julgamento juntas. Estamos confiantes, pois amos por muita coisa em São Paulo para poder encontrar a minha neta. Temos certeza da vitória e que ele vai receber pena máxima pelo crime. Amanhã vamos pedir por Justiça, para que esse crime de transfobia e de ódio não fique impune", disse. 

Relembre o caso 

  • A jovem Anna Luísa Pantaleão era natural de Pão de Açúcar e havia deixado Alagoas para viver em São Paulo, onde trabalhava como garota de programa;
  • No dia 4 de setembro do ano ado, amigas de Anna Luísa relataram o desaparecimento dela. Dias depois, o corpo da jovem trans foi encontrado às margens de uma rodovia, no interior de São Paulo;
  • Durante depoimento à polícia, o autor do crime, um motorista de transporte por aplicativo identificado como Lúcio, contou que tinha contratado Anna Luísa para fazer um programa, mas teria desistido do serviço ao perceber que a alagoana era transexual. A jovem teria ficado revoltada com a situação e iniciado uma briga com o assassino confesso;
  • Lúcio afirmou que Anna Luísa estaria alcoolizada e teria sacado um canivete da bolsa. Mas, durante a luta corporal, o motorista de app teria tomado o objeto dela e a acertado com um golpe no pescoço. Depois do crime, o motorista teria ido até um motel no município de Santana de Parnaíba para enrolar o corpo com cobertor e depois dispensá-lo em Pirapora.

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