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Maceió terá o primeiro Centro Público de Valorização da Vida da América Latina

Publicado em 02/05/2025, às 15h45
Foto: SupCom ALE-RR
Foto: SupCom ALE-RR

Por Assessoria

A Câmara Municipal de Maceió promulgou, nesta semana, a Lei nº 7.656/2025, que autoriza a criação do Centro Manu Omena de Valorização da Vida — o primeiro equipamento público da América Latina dedicado exclusivamente à prevenção do suicídio e à promoção da saúde mental. A iniciativa coloca Maceió na vanguarda do cuidado emocional com uma estrutura inédita no poder público.

A proposta é de autoria da ex-vereadora Gaby Ronalsa, e foi aprovada na legislatura anterior. A pauta voltou à cenapor meio do vereador Jônatas Omena.

“Essa lei é um marco civilizatório. Não estamos falando apenas de estrutura, mas de cuidado com vidas que, muitas vezes, são invisíveis ao poder público. Maceió dá um o histórico ao reconhecer que saúde mental é prioridade”, destacou o vereador.

O Centro Manu Omena oferecerá atendimento multidisciplinar com psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas, educadores e outros profissionais da área. A estrutura incluirá ainda: um setor de notificações à Secretaria Municipal de Saúde, essencial para o enfrentamento à subnotificação de tentativas e mortes por suicídio e uma ala específica para acolhimento de crianças e adolescentes, em conformidade com a legislação municipal.

A criação do centro representa uma inovação sem precedentes. “Após busca minuciosa, confirmamos que não há registro de um Centro de Valorização da Vida público em toda a América Latina. Existem iniciativas privadas essenciais, como o CVV, mas nenhuma estrutura estatal com essa configuração”, reforçou Jônatas Omena.

Além de ser um avanço na política pública, o projeto carrega um significado profundamente pessoal. O centro leva o nome de Manu Omena, jovem cuja história inspirou a lei. Seu pai, Joanísio Omena, emocionou-se ao falar sobre a homenagem. “Ver o nome da minha filha, ligado a uma iniciativa que pode salvar tantas outras vidas, é uma dor que se transforma em missão.


Que esse centro seja um farol para quem vive na escuridão", ressaltou.

Com a lei agora promulgada, a prioridade a a ser sua implementação. “Cada dia sem esse equipamento funcionando é um dia de risco. E não aceitaremos mais perder vidas que poderiam ser salvas”, concluiu Jônatas Omena.

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