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Justiça aumenta multa contra a Prefeitura de Maceió por situação de transporte escolar

Publicado em 24/03/2025, às 12h06
Ascom MPAL
Ascom MPAL

Por TNH1 com Ascom MPAL

A Justiça atendeu ao pedido do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) e da Defensoria Pública em uma ação civil pública para assegurar o direito ao transporte escolar seguro para os alunos da rede municipal de ensino de Maceió e aumentou a multa imposta à Prefeitura de Maceió pelo não cumprimento de decisões anteriores.

A penalidade diária, que era de R$ 10 mil, foi elevada para R$ 50 mil, podendo chegar ao teto de R$ 1 milhão, pela falta de resolução para os problemas apontados.

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério Público, além da majoração da multa, a nova decisão determina a intimação pessoal do secretário municipal de Educação, do procurador-geral do Município e do prefeito de Maceió, que têm um prazo de cinco dias para comprovar as adequações exigidas, sob pena de novas sanções.

A ação civil pública foi movida pelos promotores de Justiça Alberto Tenório Vieira e Lucas Sachsida. Após fiscalizações, que revelaram novas irregularidades, os promotores de Justiça Alexandra Beurlen e Alberto Tenório e os defensores públicos Isaac Vinícius Costa Souto e Lucas Valença ingressaram com petição na A em curso na 28ª Vara, pedindo a majoração da multa.

Relatórios de inspeção apontam que os ônibus continuam em condições precárias

Na noite do dia 19 de março, identificou-se que o ônibus usado para transporte dos alunos da EJAI da Escola Municipal Hévia Valéria apresentava problemas graves de segurança. Os promotores e defensores destacaram:
• Falta de cintos de segurança adequados;
• Extintores de incêndio despressurizados;
• Pneus desgastados;
• Falta de ibilidade para alunos com deficiência;
• Defeitos mecânicos que comprometem a segurança, como porta traseira amarrada com nylon e marcadores de combustível quebrados.

Na tarde deste mesmo dia, foi verificado estudantes aguardando transporte escolar além do horário de saída porque o ônibus que os atenderia ficou sem combustível. O motorista não conseguiu prever o problema, pois o marcador estava quebrado.

Além disso, segundo o MPAL, os alunos relataram que alguns veículos chegam a circular com cadeiras de balanço improvisadas no lugar do banco do motorista e até com goteiras internas, obrigando os estudantes a usarem guarda-chuva dentro do ônibus em dias de chuva.

A promotora de Justiça Alexandra Beurlen destacou a gravidade da situação. “É inissível que, mesmo diante de decisões judiciais, o município continue negligenciando um serviço essencial para milhares de estudantes. O transporte escolar não pode ser um risco à vida dos alunos. A Justiça precisa agir com firmeza para garantir que esses estudantes tenham condições dignas e seguras de ir e vir da escola”, enfatizou a promotora. 

O TNH1 entrou em contato com a Prefeitura de Maceió para ouvir o posicionamento e aguarda nota.

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