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Júri Popular: viúva de João de Assis conta como suspeitou da morte do marido

Publicado em 31/10/2024, às 11h24
Anderson Macena/MPAL
Anderson Macena/MPAL

Por João Arthur Sampaio

No dia 26 de agosto de 2022, João de Assis, auditor fiscal da Receita Estadual, da Secretaria de Estado da Fazenda de Alagoas (Sefaz-AL), foi encontrado morto após uma inspeção em um depósito de bebidas. O corpo foi achado carbonizado na região do Rio do Meio, próximo à Usina Cachoeira do Meirim, e o veículo da Sefaz, que ele dirigia, foi localizado em uma região de canavial, perto da rodovia AL-405.

Durante o júri popular, que está sendo realizado nesta quinta-feira (31), a viúva dele, Marta Magalhães Pinto, relatou que, na data do crime, achou estranho o fato do marido não manter contato, o que não era comum, segundo ela. “Comecei a sentir um aperto no coração. Minha filha pedia para ligar pelo menos para o número funcional, mas não atendia”.

“Quando liguei, uma voz feminina atendeu e perguntou quem era. Eu disse que era a esposa do dono do telefone e a mulher disse que havia achado o aparelho vibrando no mato e foi olhar. Pedi para que guardasse o celular, pois era importante, tinha fotos de família. Peguei o endereço dela e fui buscar”, relembrou.

Marta disse que o marido era apaixonado pelo que fazia. A viúva também contou que os objetos pessoais dele desapareceram, incluindo dois cheques, que foram usados. A constatação do uso foi feita no banco que ele tinha conta.

“Ele era um bom pai. Sempre incentivou os filhos a estudar. A morte dele trouxe como consequência alguns problemas psicológicos. Nosso filho precisou ar por tratamento. Ele ajudava a filha a estudar para concurso e não teve o prazer de ver o filho se tornar oficial do Bope”, lamentou a viúva, bastante emocionada.

Marta e João completariam 34 anos de casados, quando o auditor fiscal foi assassinado.

O júri popular deve durar o dia todo e não deve ser concluído nesta quinta-feira (31).

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