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Uma juíza de Nova York interrompeu uma audiência ao perceber que um dos participantes era um "advogado falso" gerado por inteligência artificial (IA). O incidente ocorreu em 26 de março, durante uma ação trabalhista movida por Jerome Dewald, que utilizou um vídeo com um avatar digital para apresentar seus argumentos. A juíza Sallie Manzanet-Daniels expressou seu descontentamento, afirmando: "Não gosto de ser enganada."
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Dewald itiu que o homem no vídeo não era real e se desculpou, explicando que não tinha a intenção de enganar o tribunal. Ele justificou o uso do avatar por não ter advogado para representá-lo e acreditou que a IA poderia comunicar seus argumentos de forma mais clara. A juíza ordenou que o vídeo fosse desligado imediatamente, ressaltando que deveria ter sido informado sobre a natureza do material.
Em entrevista à Associated Press, Dewald afirmou que havia solicitado permissão para exibir o vídeo e utilizou uma tecnologia específica para criar o avatar. Ele reconheceu que a juíza ficou irritada com a situação e que recebeu uma reprimenda significativa. O caso de Dewald ainda está pendente na Justiça.
Esse episódio ocorre em um contexto onde o uso inadequado de IA por advogados já resultou em penalidades. Em junho de 2023, dois advogados e um escritório de advocacia foram multados em US$ 5 mil por citarem casos fictícios gerados por uma ferramenta de IA. A Suprema Corte do Arizona, por outro lado, começou a usar avatares gerados por IA para resumir decisões judiciais, mostrando um contraste nas abordagens sobre a tecnologia no setor jurídico.
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