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Iniciativa do Cesmac, Oceano de Plásticos ganha parceria com Universidade de Portugal e vai trazer evento internacional para Maceió

Publicado em 05/06/2025, às 12h03
Educadores do Cesmac durante videoconferência com representantes da Universidade de Portugal - Foto: TNH1
Educadores do Cesmac durante videoconferência com representantes da Universidade de Portugal - Foto: TNH1

Por Redação

Um projeto iniciado no Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac) ganhou ainda mais corpo e, nesta quinta-feira (05), a a contar com uma parceria com a Universidade de Portugal. O Oceano de Plástico nasceu em 2022 nos laboratórios do Centro Universitário, ganhou financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e conta com chancela da Organização das Nações Unidas (ONU).

Também nesta quinta, foi anunciada a realização do II Workshop Internacional sobre Poluição Plástica nos Oceanos, um evento sobre sustentabilidade que será realizado em Maceió entre 17 e 19 de setembro.O anúncio acontece durante a Semana de Meio Ambiente do Cesmac, que segue até esta sexta-feira (06) com intensa programação na capital e também no Campus Marechal Deodoro.

Idealizador do projeto, o professor Jessé Marques Pavão conta que a iniciativa nasceu para combater a poluição plástica nos oceanos.

"O projeto Oceanos de Plástico veio através dessa iniciativa do CNPQ e já há três anos nós recebemos financiamento do Ministério de Ciência, Inovação e Tecnologia, além do aporte aqui do Centro Universitário CESMAC para que a gente consiga executar todas as ações. Investigando as ações antrópicas, ou seja, a ação do homem que interfere nos ecossistemas aquáticos e em especial no combate à poluição hídrica pelos plásticos. Nós queremos deixar os ecossistemas mais equilibrados, não podemos dizer que vamos tirar o plástico do ecossistema, porque se a gente parar de produzir plástico hoje, ainda vamos levar algumas centenas de anos para tentar retirar o que já existe desse material imerso na água, corais e dentro dos micro-organismos dos peixes", explicou coordenador do projeto e também do Programa de pós-graduação em Análises Ambientais do Cesmac.

Como parte das atividades, uma comunidade quilombola de Santa Luzia do Norte, na Grande Maceió, já está sendo beneficiada com o desenvolvimento do projeto.

"São pescadores e marisqueiras, que estavam totalmente desoladas, estavam desmotivadas com a atividade de pesca por conta da poluição. E nós demos um novo engajamento para aquela comunidade. Então elas trocam os plásticos com a nossa startup, existe uma moeda social que circula na cidade chamada Plastics, que dá à população poder de compra local, beneficiando tanto os empreendedores daquela comunidade, quanto os quilombolas, que estavam à margem dessa situação, estavam perdendo a crença na pesca. E hoje eles têm tanto o recolhimento do plástico, que é a questão ambiental, que evita a contaminação da lagoa, e já estão vendo a repercussão desse projeto, ou seja, as lagoas mais limpas. E o sururu voltou a se reproduzir", detalhou.

O vice-reitor do Centro Universitário, professor Dr. Douglas Apratto Tenório, falou da satisfação em fomentar o projeto. "O Cesmac tem 52 anos de existência. São 52 anos de boa educação e boa avaliação, sempre com nota máxima nas avaliações nos diversos cursos que compomos.Hoje, com essa parceria com a Universidade de Portugal, temos mais um estreitamento de laços internacionais. Em nome do reitor João Sampaio assino com muito prazer, tendo em vista que nossa instituição trabalha a área do meio ambiente com muita dedicação", disse o gestor que compôs a mesa de honra.

Dentro do Oceano de Plástico, a startup Policoncret foi criada para executar as ações do projeto. Clarissa Soares é engenheira do núcleo e conta que a empresa surgiu no intuito de dar um novo valor aos resíduos plásticos. "Fazemos um reaproveitamento através da reciclagem, onde a gente substitui parcialmente a brita e a areia, que são os agregados do concreto, produzindo um concreto sustentável. E a partir disso, nós fazemos artefatos, são mesas, bancos, cobogós, pisos intertravados, materiais de caráter não estrutural, até o momento. Com isso, nós estamos reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e também a questão da pegada de carbono", explicou.

O Oceano de Plásticos integra o Núcleo de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Numas) do Cesmac. 

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