Por TNH1
Aconteceram nesta sexta-feira (21) duas audiências de instrução e julgamento, a fase de depoimentos de um dos processos de Albino Santos de Lima, considerado o “serial killer de Maceió”. Ele seria o responsável por 18 homicídios, cometidos entre 2019 e 2024.
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As audiências são relacionadas aos homicídios qualificados de Louise Gybson e Tâmara Vanessa.
Um dos ouvidos foi o próprio réu, através de videoconferência. Albino utilizou o momento para falar que não se lembra dos crimes e atribuir a culpa a uma suposta possessão.
Fui possuído pelo fogo do Arcanjo Miguel (Albino Santos de Lima, o serial killer)
Ele contou, ainda, que ouve supostas vozes e que é orientado pela entidade a ir aos cemitérios para registrar as lápides das vítimas.
A família de Louise Gybson Vieira de Melo, que tinha 18 anos quando foi assassinada, esteve presente no tribunal e cobrou justiça. “Foi cruel demais. Ela não merecia, tinha uma vida toda pela frente. Era uma menina sonhadora”, disse a avó Lucineide Vieira, que relembrou como a neta foi morta.
“Ela não pôde esboçar nenhuma reação, porque a última palavra foi quando ele pegou pelo cabelo dela, por trás, que foi: Ai, meu Deus. Detonou com cinco tiros, com um na porta e quarto na cabeça dela.
Assassino em série
Ex-prestador de serviço da Polícia Penal de Alagoas, como agente penitenciário, Albino dos Santos se tornou um dos cinco maiores serial killers do Brasil. Agindo em Maceió, entre 2019 e 2024, ele seria responsável por 18 homicídios, dos quais confessou apenas 16. No entanto, para os outros dois a Polícia Civil afirma ter provas suficientes contra o acusado.
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