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Fraude em empréstimos: mulher é indiciada em Arapiraca; veja como golpe era aplicado

Publicado em 20/05/2025, às 15h19
Imagem meramente ilustrativa - José Cruz / Agência Brasil
Imagem meramente ilustrativa - José Cruz / Agência Brasil

Por Ascom PC-AL

A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Delegacia do 53º Distrito Policial de Arapiraca, coordenada pelo delegado Edberg Oliveira, concluiu nesta terça-feira (20) o inquérito que investigava crimes de estelionato praticados contra diversas vítimas na cidade do Agreste. A investigação resultou no indiciamento de uma mulher, de 32 anos, que atuava como agente de campo de uma instituição de crédito com atuação na região.

Segundo as investigações, a suspeita utilizava documentos pessoais de clientes aos quais tinha o para fraudar contratos de empréstimo, sem qualquer autorização das vítimas. Com os dados em mãos, ela instalava o aplicativo da instituição em seu próprio celular e realizava o processo de solicitação de crédito, desviando os valores para sua conta por meio de transferências via PIX.

Cada vítima chegou a ter prejuízos que ultraam R$ 30 mil. Em somente um dos contratos fraudulentos, seis pessoas diferentes foram prejudicadas, tiveram seus nomes negativados e receberam notificações de protesto emitidas por cartório da cidade. As vítimas sequer se conheciam entre si, contrariando a lógica do modelo de concessão de crédito adotado, que normalmente agrupa pessoas próximas ou conhecidas.

O inquérito contou com a oitiva do coordenador local do projeto e de funcionários da instituição. Também participaram da investigação auditores vindos da sede nacional da empresa, que verificaram a autenticidade dos contratos e confirmaram a fraude após entrevistas com as vítimas.

Segundo o delegado Edberg Oliveira, a fraude iniciou em meados de 2023, mas as vítimas só tomaram conhecimento do crime entre os dias 27 e 28 de fevereiro de 2025, ao serem notificadas pelo cartório. A prática só foi interrompida após a demissão da investigada no início de abril deste ano. Em depoimento interno à empresa, a mulher teria confessado o crime alegando dificuldades financeiras, mas permaneceu em silêncio durante seu interrogatório oficial na delegacia.

A autoridade policial ressalta que o golpe é de difícil detecção pelas vítimas, uma vez que envolvia uma pessoa credenciada pela própria instituição. Somente em um contrato foram seis vítimas, todas cobradas por débitos superiores a R$ 30 mil. É estimado um prejuízo superior a R$ 120 mil apenas nesse grupo.

A Polícia Civil orienta que qualquer cidadão que tenha recebido cobranças indevidas referentes a esse tipo de empréstimo na cidade de Arapiraca deve procurar a Central de Polícia para registrar a devida representação. Como se trata de um crime de estelionato, nos casos em que a vítima tenha menos de 70 anos, o processo só é iniciado mediante solicitação da própria pessoa.

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