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Exame inovador detecta risco de parto prematuro meses antes do nascimento

Publicado em 29/05/2025, às 23h40
Foto: Reprodução/Freepik
Foto: Reprodução/Freepik

Por Revista Crescer

Pesquisadores desenvolveram um método que pode prever, com mais de quatro meses de antecedência, o risco de parto prematuro, uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo. O estudo foi apresentado neste domingo (25), na conferência anual da Sociedade Europeia de Genética Humana.

A pesquisa foi conduzida por cientistas da BGI Research, em Shenzhen, e da Universidade Fudan, em Xangai. A equipe analisou amostras de plasma sanguíneo de 851 gestantes com cerca de 16 semanas de gravidez, sendo 299 com partos prematuros espontâneos e 552 com partos no período ideal. Os pesquisadores identificaram alterações significativas em s de RNA livre de células no sangue das mulheres que tiveram parto prematuro.

Essa descoberta permite prever o risco da condição com antecedência suficiente para adoção de estratégias médicas específicas. A análise de RNA revelou padrões distintos entre diferentes tipos de partos prematuros, como casos com rompimento precoce da bolsa amniótica e casos com membranas intactas. Segundo os autores, esses padrões foram confirmados por dados clínicos.

Prematuridade é problema global

A Organização Mundial da Saúde estima que 13,4 milhões de crianças nascem prematuras por ano. Dessas, quase 1 milhão morre antes de completar cinco anos. A prematuridade está associada a diversas complicações neonatais, como problemas respiratórios, infecções e paralisia cerebral. Também representa um desafio de longo prazo para famílias e sistemas de saúde.

Apesar dos avanços, os pesquisadores alertam que a técnica ainda exige aprimoramentos. Será necessário padronizar o manuseio das amostras, melhorar algoritmos com dados de populações diversas e entender melhor os mecanismos que levam ao parto prematuro. A equipe já busca colaborações com outras instituições para ampliar os testes e viabilizar o uso clínico da abordagem.

O presidente da conferência, professor Alexandre Reymond, avaliou que o estudo exemplifica o potencial das tecnologias genômicas para diagnóstico. “Este é um uso promissor das leituras de sequenciamento para avaliar riscos de saúde de forma antecipada”, afirmou.

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