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por Theo Chaves
Publicado em 21/05/2025, às 11h23
Ruas alagadas, deslizamento de terra, famílias desabrigadas e previsão de chuvas intensas nas próximas horas. De acordo com especialistas, o estado de Alagoas está sentido os efeitos de um fenômeno climático considerado severo, podendo causar danos significativos e representar riscos para a segurança das pessoas e infraestruturas.
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Somente na capital alagoana — que amanheceu nesta quarta-feira 21, com diversos pontos de alagamentos e deslizamentos de terras — já choveu 475 milímetros nas últimas 96 horas. O volume é 61% maior que o esperado para todo o mês de maio.
Em entrevista ao TNH1, o meteorologista Vinícius Pinho, coordenador da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh/AL), disse que a previsão aponta para mais chuvas nas próximas horas.
"Estamos presenciado um evento severo. Em Maceió, por exemplo, estamos nos aproximando de 500 milímetros de chuva registrados nos últimos 4 dias. Esse volume supera em 61% a média prevista para o mês de maio. A previsão é de mais chuva nas próximas horas.", disse Pinho.
Ainda segundo o meteorologista, as chuvas intensas dos últimos dias têm sido provocadas por uma junção de fatores, entre eles as altas temperaturas registradas no oceano atlântico.
"Essas chuvas intensas estão sendo provocadas por vários fatores. A atuação de cavados em baixos e médios níveis da atmosfera, sobre o Oceano Atlântico na costa leste da região Nordeste do Brasil, está favorecendo a formação de áreas de nuvens e provocando chuvas no estado de Alagoas. As altas temperaturas no oceano atlântico também têm contribuído para esse cenário", finalizou Pinho.
Alagoas enfrentou onda de calor antes das fortes chuvas
Os primeiros meses do outono em Alagoas foram de dias consecutivos de calor intenso e tempo seco. Algumas regiões do estado registraram máximas de até 40°C.
De acordo com o meteorologista Vinícius Pinho, coordenador da Sala de Alerta da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), o fenômeno também não é comum para esta época do ano, quando historicamente acontece uma transição do verão para o inverno e é registrado temperaturas mais amenas.
"É preocupante o cenário pois os extremos climáticos estão se tornando cada vez mais frequentes. Por exemplo, podemos registrar chuvas e tempestades severas no inverno, além de onda de calor na mesma estação do ano. Podemos também ter secas prolongadas em outras estações do ano. Isso pode provocar diversas consequências, como inundações em períodos chuvosos e baixa umidade em períodos de secas", disse Pinho, em entrevista ao TNH1 no último dia 24.
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