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Empresário que esteve em jantar de negociação de vacina depõe nesta quinta

Publicado em 25/08/2021, às 21h07
Reprodução
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Por Agência Senado

O empresário José Ricardo Santana, que esteve presente em jantar em restaurante de Brasília, em 25 de fevereiro — quando teria sido feito pedido de propina no episódio da oferta de 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca pela empresa americana Davati —, será ouvido pela I nesta quinta-feira (26), às 9h30. Santana, que teve a quebra de seus sigilos aprovada na comissão, é ex-secretário-executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão interministerial cuja secretaria-executiva cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O requerimento de convocação é do relator da I, Renan Calheiros (MDB-AL). O senador justifica que Santana também tem ligação direta com Francisco Emerson Maximiano, seus sócios e empresas — entre elas, a Precisa Medicamentos. — Há comprovação de que, juntamente com Maximiano e outros investigados, inclusive no mesmo voo, [Santana] foi à Índia tratar com a fabricante da Covaxin [vacina desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech]. Na última quinta-feira (19), Maximiano itiu aos senadores que esteve quatro vezes na Índia. Ele disse que foi recebido pela embaixada brasileira em Nova Déli, mas se recusou a informar o que fez na representação diplomática. Também preferiu o silêncio a esclarecer quem pagou as viagens e as estadias. O empresário não quis dizer por que José Ricardo Santana também viajou à Índia. 

Intermediação - Em depoimento à comissão, o ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias afirmou que estava tomando chope com o amigo José Ricardo Santana no restaurante Vasto, em Brasília, quando o coronel Marcelo Blanco, ex-diretor-substituto de Logística do ministério, veio até sua mesa e o apresentou a Luiz Paulo Dominguetti, representante da Davati. O ex-diretor Dias (que recebeu voz de prisão ao final de seu depoimento aos senadores no dia 7 de julho) afirmou, inicialmente, que seu encontro com Dominguetti e Blanco no restaurante foi casual, mas depois assumiu — a partir de áudios exibidos na comissão — que o coronel sabia que ele estaria no local.

Em depoimento anterior à comissão, em 1º de julho, o policial militar Dominguetti afirmou ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose do ex-diretor Dias, em troca de contrato de venda de vacinas AstraZeneca com o ministério. Já o coronel Blanco itiu à I, em 4 de agosto, ter apresentado o policial Dominguetti a Roberto Ferreira Dias e afirmou que o encontro não foi casual. Ele negou, contudo, ter intermediado a negociação de vacinas da AstraZeneca com o ministério.

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