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O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, afirmou hoje (31) em carta enviada ao PSDB-SP que o governador paulista João Doria (PSDB) é candidato à presidência da República pelo partido. A mensagem se dá após declarações de que Doria poderia desistir da candidatura.
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A carta foi enviada a Marco Vinholi, presidente estadual da sigla e secretário de Doria, que venceu as prévias internas em novembro do ano ado. Segundo Araújo, "não há, nem haverá qualquer contestação à legitimidade da sua candidatura pelo partido".
Este é o primeiro posicionamento público e enfático do PSDB nacional desde o anúncio da renúncia do governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), na última segunda (28). Com discurso em tom político, Leite disse que estaria à disposição do partido e que gostaria de ajudar em um projeto nacional, mesmo tendo sido derrotado nas prévias, em novembro.
Conforme o UOL apurou, o tom da renúncia de Leite abriu nova crise no PSDB. Tucanos ficaram alarmados com a possibilidade de que uma nova briga interna pela vaga implodisse o partido e os estilhaços sobrassem para todos. No dia, o PSDB nacional apenas saudou o mandato de Leite à frente do Rio Grande do Sul.
Dois dias depois, em jantar na noite de ontem (30), o governador paulista teria dito que foi traído no partido e ameaçado largar a disputa e a legenda. Doria estaria irritado com os caminhos que as conversas internas estavam tomando e incomodado com a falta de posicionamento do diretório nacional.
O anúncio caiu como uma bomba entre aliados e pegou os secretários desprevenidos. Na tarde de ontem, o clima no Palácio dos Bandeirantes era de despedida. Assessores e secretários tratavam abertamente que aquele era o último dia de governo da gestão Doria, fazendo balanço da gestão e tratando sobre projetos futuros.
A previsão era que o governador asse o cargo para o vice, Rodrigo Garcia (PSDB), hoje (31), em um grande evento no Palácio, às 16h, com a presença de mais de 400 prefeitos paulistas.
Segundo fontes ouvidas pelo UOL, o clima começou a mudar no final da tarde de ontem. Doria ou a se isolar e se reunir apenas com seu núcleo duro de governo e da campanha. A possível decisão só teria sido tomada no meio da madrugada, após desentendimentos com membros do partido.
A carta abre um novo capítulo na novela sobre a candidatura, dizem aliados. Para pessoas próximas ao governador, ainda há a chance de ele não desistir da candidatura e este aceno é um gesto importante.
Nenhum dos secretários ou assessores recebeu qualquer aviso oficial do governador, mas uma reunião foi marcada para o começo desta tarde. O evento das 16h, no Palácio, está mantido e deverá ser onde Doria fará o pronunciamento definitivo.
Veja a íntegra da carta:
"Venho, por meio desta, reafirmar que o candidato a Presidente da República pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) é o Governador do Estado de São Paulo, João Doria, escolhido democraticamente em prévias nacionais realizadas em novembro de 2021. As prévias serão respeitadas pelo partido.
O governador tem a legenda para disputar a presidência da República. E não há, nem haverá qualquer contestação à legitimidade da sua candidatura pelo partido.
Aproveito a oportunidade para reafirmar o compromisso do PSDB com o processo democrático brasileiro. O PSDB é consciente de seu protagonismo em contribuir com o fim da polarização hoje existente no país."
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