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Em tempos de alta dos juros e dos preços da cesta básica, Maceió se destaca pelo crescimento moderado de 0,5% na Intenção de Consumo das Famílias (ICF), em março, superando o tímido avanço de 0,2% de fevereiro. Os dados do Instituto Fecomércio AL em pesquisa realizada em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam, ainda, que enquanto o consumo nacional recuou -2,1% no primeiro trimestre de 2025, a capital alagoana acumulou crescimento de 0,7% no período, revelando uma dinâmica econômica singular.
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A explicação pode vir do aumento do salário mínimo e de outros fatores, segundo avalia o assessor econômico do Instituto Fecomércio, Francisco Rosário. “Os ganhos de renda provenientes dos aumentos reais acumulados do salário-mínimo em 2024 e 2025, a maior disponibilidade de crédito, o aumento dos benefícios sociais e a alta da ocupação em Maceió estão sustentando esse crescimento do consumo na capital alagoana no primeiro trimestre de 2025”, destaca o economista.
Crédito e perspectiva futura sustentam o otimismo
Os subindicadores de o ao Crédito (4,8% mensal) e de Perspectiva de Consumo (3%) foram os principais impulsionadores do desempenho de março. O crédito, em especial, apresentou saldo anual de 24,7%, refletindo políticas de facilitação para famílias de até 10 salários-mínimos (10 sm), que representam 98% dos consumidores locais. Contudo, o consumo atual (-2,6%) e o momento para duráveis (1,6%) permanecem em zona de insatisfação (abaixo de 100 pontos), pressionados pela redução temporária de empregos e incertezas sobre a renda imediata. “O crédito está impactando na confiança do consumo, permitindo que as famílias mantenham a confiança no futuro, mesmo com desafios conjunturais”, analisa Rosário.
Em relação à percepção quanto à fonte de renda, a confiança no emprego atual recuou -0,6%, em março, acumulando queda de -1,8% no trimestre. Já a Perspectiva Profissional registrou declínio de -0,8% no mês e -18% desde janeiro de 2024. Esses dados indicam a percepção das famílias frente à falta de oportunidades de emprego por um prazo mais longo. Ou seja, apesar da redução do desemprego, a incerteza da sustentabilidade destes empregos impacta na confiança das famílias e, consequentemente, no consumo.
Divergências entre as faixas de renda
Enquanto famílias de renda mais alta (-1,3%) retraíram o consumo devido ao endividamento e aos juros elevados, as de renda mais baixa (0,7%) mantiveram trajetória ascendente, impulsionadas por crédito ível (alta de 5,5% em março). Curiosamente, apesar da faixa de renda mais alta apresentar crescimento contínuo desde março de 2024 ao o em que as famílias de renda mais baixa apresentarem oscilações na intenção de consumo, ambas as faixas projetaram aumento na intenção de consumo (3% e 4%, respectivamente). Para as de renda maior, contudo, o o ao crédito encolheu -2,7%, reflexo dos custos financeiros crescentes. “Essa redução do o ao crédito, que agora ocorre na faixa de renda mais alta, é devido ao crédito mais caro, o que está reduzindo vários financiamentos”, explica o economista.
Em meio a um cenário que mostra o consumo de curto prazo em queda (-2,6%), mas uma perspectiva mais positiva a longo prazo (3%), o economista aconselha que os pequenos negócios invistam em marketing digital e firmar parcerias com fornecedores locais para atrair consumidores. “Além disso, diversificar as formas de pagamento e facilitar o o ao crédito pode atrair mais consumidores. E, para ampliar a visibilidade e o alcance do negócio, saber utilizar as redes sociais para promover produtos e divulgar ofertas especiais pode fazer a diferença”, aconselha.
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