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Caso Kleber Malaquias: MP aponta policial civil como coordenador do assassinato

Publicado em 18/02/2025, às 17h22
Kleber Malaquias foi assassinado a tiros no dia do seu aniversário, em Rio Largo, em julho de 2020
Kleber Malaquias foi assassinado a tiros no dia do seu aniversário, em Rio Largo, em julho de 2020

por Theo Chaves

Publicado em 18/02/2025, às 17h22

O Ministério Público de Alagoas (MP-AL) apontou o policial civil Eudson Oliveira de Matos como o coordenador do assassinato do ativista político Kléber Malaquias. O nome do agente público, que está detido em um presídio federal, foi citado pela promotora Lídia Malta Prata Lima, nesta terça-feira (18), durante o julgamento dos quatro réus denunciados pela morte do ativista político. 

De acordo com a promotoria, o agente público, que foi preso em setembro do ano ado, seria o elo entre o mandante do crime e os autores diretos do homicídio, que aconteceu em Rio Largo, em julho de 2020. Segundo a denúncia do MP, Eudson Matos ofereceu apoio logístico aos executores e ainda teria desempenhado papel essencial para a concretização do crime. 

Já uma investigação feita pela Polícia Federal apontou que Eduson Matos e um delegado da Polícia Civil de Alagoas também teriam atrapalhado as investigações e forjado provas durante o inquérito. 

Julgamento dos réus entra no segundo dia 

O primeiro dia do júri do Caso Kleber Malaquias foi concluído depois de 12 horas, com depoimentos de testemunhas e interrogatório dos denunciados. Já o segundo dia começou com a representação do Ministério Público de Alagoas.

"As únicas provas que levantaram dúvidas foram as plantadas. Espero que os senhores jurados não ignorem o trabalho árduo do Ministério Público, do delegado Lucimério, da Polícia Federal para provar o que de fato ocorreu em relação à esse crime. Hoje precisamos que o primeiro escalão seja derrubado", disse a promotoria durante o julgamento. 

Ao todo foram arroladas nove testemunhas, destas, quatro pelo MPAL, entre elas a mãe da vítima e o delegado Lucimério Campos. Este último, à época, era chefe da Polícia Judiciária na cidade e atuou nas investigações, sendo substituído em seguida e afastado do inquérito. Campos foi o primeiro a depor e explicou detalhadamente o início do processo de investigação.

O que disseram os réus

  • Os acusados tentaram todas as formas de defesa durante os interrogatórios e se declararam inocentes. A acusação, porém, promete apresentar, nesta terça-feira (18), ao Conselho de Sentença, provas contundentes para que todos sejam condenados por homicídio duplamente qualificado – impossibilidade de defesa da vítima e promessa de recompensa pelo crime;
  • A princípio, o juiz que preside o júri, Eduardo Nobre, disse haver possibilidade de extensão até a quarta-feira (19). No entanto, a depender dos debates, pode ser concluído ainda nessa terça (18).

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