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Caso Ana Beatriz: detalhe dentário levanta dúvidas na família sobre identidade do corpo

Publicado em 07/05/2025, às 07h20
Ana Beatriz Moura, de 15 anos - Arquivo pessoal
Ana Beatriz Moura, de 15 anos - Arquivo pessoal

Por Gabriel Amorim

A família da adolescente Ana Beatriz Moura, de 15 anos, que foi vista com vida pela última vez no dia 8 de abril, voltou a ter esperança de que o corpo encontrado em uma fossa no sábado (3) não seja o dela. A informação foi compartilhada na noite dessa terça-feira (6) pela advogada Júlia Nunes, que representa os familiares da jovem.

Segundo a advogada, uma dentista do Instituto Médico Legal (IML), responsável pela perícia na arcada dentária, perguntou aos familiares se Ana Beatriz tinha um dente escuro — o que foi negado pela família.

Estive com a família da Bia e elas me aram que a dentista que faz a perícia perguntou se ela tinha um dente da frente escuro. E a Bia não tinha. Isso criou uma esperança muito grande na família para que o corpo não seja dela", contou Júlia.

No sábado (3), a Polícia Civil informou que o corpo localizado seria o de Ana Beatriz. No entanto, durante coletiva de imprensa na segunda-feira (5), a Segurança Pública divulgou que ainda aguarda exames para ter a confirmação da identificação.

Como o corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição, não foi possível fazer a identificação por reconhecimento visual, digitais ou arcada dentária. A família chegou a informar que Ana Beatriz tinha uma cicatriz no queixo, mas que também não pôde ser verificada pelas condições do corpo.

"Perguntaram dados físicos da Bia, se tinha alguma coisa que a identificasse, como tatuagem. E ela não tinha. A única coisa que tinha era uma cicatriz no queixo. E aí, segundo o pessoal do IML, a cicatriz não era possível identificar pelo estado de decomposição. Também poderia ser feito através das digitais, mas também não existem mais", falou a advogada.

O corpo ará agora por exame de DNA. Amostras biológicas do cadáver, da mãe e de uma irmã foram encaminhadas ao Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Maceió. Segundo o perito responsável, o resultado deve ficar pronto em pelo menos 15 dias.

Júlia Nunes também expressou a angústia da família, não só pelo aguardo da identificação do corpo, mas também pela dinâmica do crime.

É muito triste, principalmente para a família, que teve uma informação de que seria a Bia e, agora, está com a esperança de não ser. É uma sensação grande de revolta dentro da gente, mas estamos aguardando não só a identificação do corpo, mas [também] a dinâmica que se deu o crime, porque é uma grande importância nesse contexto saber se foi feminicídio, se teve tortura, como se deu. Porque, dependendo de como se deu o crime, modifica-se a pena para ele [o suspeito].

A causa da morte ainda está sendo investigada pelo Laboratório de Química e Toxicologia Forense. Como a necropsia não identificou ferimentos por arma branca ou de fogo, foi levantada a hipótese de envenenamento. O material coletado está em análise.

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