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CABOKAJI leva turnê virtual para Maceió neste sábado (13) em parceria com o Natura Musical

Publicado em 11/11/2021, às 10h48
Divulgação
Divulgação

Por Assessoria

Em turnê por quatro estados nordestinos para o lançamento do primeiro álbum, o ajuntamento musical baiano CABOKAJI realiza show para o público de Maceió neste sábado, 13 de novembro, a partir das 19h, através de conexões tecnológicas-ancestrais ocorridas por transmissão on-line. A ação é resultado do projeto Original Caboks, que conta com patrocínio do Natura Musical e do Governo da Bahia – através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.

O show online acontece no €
YouTube da TV Beira da Lagoa, através de parceria com o grupo de resistência nos arredores de Maceió, Quintal Cultural (@quintalculturalmcz - https://youtube.com/channel/UCbl4CLLckgjJr7B6UZ6EhQw), e conta com a participação à distância do Cacique Idyarrury, da Aldeia Xucuru Kariri, da Mata Da Cafurna – reserva indígena de Alagoas. A turnê online segue até o final de novembro, sempre em parceria com espaços culturais alternativos. Além de Maceió, o grupo a por Aracaju, Salvador e Olinda, terras que construíram a base da musicalidade desse país.

O disco autointitulado trabalha com ritmos pouco explorados, como rojão, aboio, dança de Búzios, Coco Fulni-ô, e outras mais populares como maracatu e afoxé, compõem a sonoridade do trabalho. Ele está disponível em todas as plataformas desde o dia 29 de outubro (https://onerpm.link/570959954009) e é a base do repertório da transmissão.

O evento também marca o lançamento do videoclipe da faixa Chegança, que conta com direção de Ted Ferreira e é o segundo dos três clipes do projeto. A música é uma saudação à ancestralidade indígena e afro-pindorâmica, revelando a beleza dos Caboclos e Caboclas, evocando o encanto e as forças da natureza, provocando no corpo a sensação de leveza através da dança e do sorriso.

No clipe, a mistura de tecnologia e ancestralidade, que o Cabokaji faz no som, se expressa através da mistura entre urbanidade e elementos da natureza e das culturas indígenas. A urbanidade faz justamente o papel de dialogar com a música tecnológica de beats e programações que o grupo se propõe na relação com a ancestralidade.

Mais do que uma banda, o ajuntamento musical CABOKAJI é um encontro músico-performance dos cantores, compositores, instrumentistas e pesquisadores da arte Caboclo de Cobre, ISSA, Mayale Pitanga e Ejigbo Oni. O grupo faz da sua arte uma plataforma política que busca, entre outras pautas, contribuir com o processo de resgate da importância dos povos originários para a musicalidade nacional brasileira.

No álbum autointitulado, gravado no estúdio da Aquahertz Beats, o grupo se debruça sobre a musicalidade indígena, berço para o surgimento de diversos ritmos nordestinos. O trabalho traz uma produção musical contemporânea e calcada em ritmos eletrônicos costurados por um discurso pautado no “sorriso como ferramenta política e a dança como processo de cura”.

A equipe de transmissão envolve Caboclo de Cobre na direção artística, Moisés Victório na direção de arte e visualidades, cenário e iluminação, Ani Haze na co-direção de arte e visualidade/VJ/mapping, e TED Ferreira na direção de fotografia e coordenação de set. "O objetivo é que seja uma experiência imersiva também. Além disso, eu crio efeitos ao vivo a partir da performance da banda”, conta Haze sobre a concepção visual da turnê virtual.

O Cabokaji foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura da Bahia (FazCultura), ao lado de Nara Couto, Mestre Aurino de Maracangalha, Mahal Pita e Mercado Iaô, por exemplo. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para 58 projetos de música até 2020, como Margareth Menezes, Jadsa, Mateus Aleluia e Ilê Ayê.

“A música propõe debates pertinentes, que impactam positivamente na construção de um mundo melhor. Acreditamos que os projetos selecionados pelo edital Natura Musical podem contribuir para a construção de um futuro mais bonito, cada vez mais plural, inclusivo e sustentável”, afirma Fernanda Paiva, Head of Global Cultural Branding.

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