Por Revista Monet
O rapper Diddy fazia uso de uma série de apelidos degradantes para se referir à cantora Cassie Ventura, ex-namorada dele e vítima de violência doméstica do artista. Os xingamentos usados pelo cantor para se referir à então companheira foram revelados pela estilista Deonte Nash, durante sessão do julgamento do músico.
Deonte Nash foi funcionária de Diddy entre 2008 e 2018. Ela disse que seu ex-chefe se referia a Ventura com xingamentos na frente de sua então companheira. A estilista também disse ter ouvido o rapper mais de uma vez ameaçar a cantora de agressão e também dizer que iria “divulgar as sex tapes”.
O julgamento de Diddy encontra-se atualmente em sua terceira semana. Ele é acusado de assédio e abuso sexual, violência doméstica e tráfico sexual. Caso condenado, sua pena pode variar entre 15 anos atrás das grades e prisão perpétua.
Várias das acusações contra Diddy partem de Cassie Ventura ou teriam ocorrido com outras mulheres durante o período em que os dois namoravam, entre 2007 e 2018.
Deonte Nash disse ter ouvido Diddy chamar Ventura de “baby girl, CC, bitch, slut e ho”. São apelidos degradantes e com conotações sexuais, com alguns deles podendo ser traduzidos como “vadia” e “prostituta”.
Segundo Nash, Diddy chamava Ventura de “vadia” “com frequência”: “Era o [apelido] preferido dele”. Ela também relatou: “Ele dizia ainda, ‘ela não a de uma p***’”. A ex-funcionária disse ter visto Ventura “triste” e “depressiva” em seguida aos xingamentos do músico. Caso a cantora demonstrasse irritação, Nash disse que Diddy ameaçava “chutar a bunda dela” ou “divulgar as sex tapes”.
Há alguns dias, em outra sessão do julgamento, Cassie Ventura revelou que Diddy não só batia nela, mas também a forçava a chamá-lo por um apelido que ela usava para o avô dela.
Os advogados de Diddy têm refutado as acusações contra o músico. Eles alegam que os relacionamentos sexuais do músico foram todos consensuais. O rapper vem respondendo às acusações contra ele atrás das grades, em um presídio federal de Nova York. As autoridades dos Estados Unidos negaram o pedido de pagamento de fiança feito pelos representantes legais do cantor.
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