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Imagem Jabuticaba: muito além do vinho
Nide Lins

Jabuticaba: muito além do vinho

Em 8 de Abril de 2025 às 13:11

Por Nide Lins

Em Palmeira dos Índios, no agreste alagoano, as jabuticabas não caem no chão em vão. Cada fruta roxa e lustrosa que amadurece nas árvores é colhida com mãos que carregam histórias de luta e afeto. É ali, na Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa (Coopcam) — formada majoritariamente por mulheres — que a colheita se transforma: em bebida (conhecida como vinho), geleias, doces, cascas cristalizadas e tantos outros encantos que cabem num pote ou numa garrafa, mas transbordam tradição.

Gostou da história? Então fica ligado: no dia 29 de abril, das 16h às 20h, no Senac Alagoas, as versões da jabuticaba vão dar mais sabor ao Alagostoso. Basta chegar!

Fundada em 2011, a cooperativa nasceu do desejo de organização e autonomia. Camponeses e camponesas se uniram com a missão de fortalecer a comercialização de seus produtos — tanto in natura quanto os processados artesanalmente — e, com o tempo, a jabuticaba se tornou símbolo dessa revolução silenciosa, mas vigorosa.

Salete  Barbosa da Coopcam 

Para Salete Barbosa, da Coopcam, os parceiros são fundamentais para a comercialização dos produtos da agricultura familiar. “O Alagostoso é um projeto que vai promover o encontro entre agricultores e restaurantes/empórios. Todo apoio é importante, como o do Sebrae, que desde 2019 oferece consultorias, intercâmbios, entre outros”, contou.

Desde 2018, a fruta ganhou protagonismo no portfólio da cooperativa, que ou a produzir fermentados que lembram o vinho, compotas, molhos defumados, ketchup e até uma geleia sem açúcar, cuidando também de quem precisa de alternativas mais saudáveis.

A criatividade das mulheres que tocam essa engrenagem vai além: as casquinhas da jabuticaba, antes descartadas, agora brilham em forma de doces cristalizados — uma inovação que tem encantado paladares e ampliado possibilidades de renda. Em 2024, a ousadia da cooperativa ganhou novo sabor: o beneficiamento do caju trouxe ao mercado cachaça aromatizada, geleia picante e outras delícias, como o doce em calda e a geleia zero açúcar de caju com banana.

Com 46 cooperados, dos quais a maioria são mulheres, a Cooperativa Camponesa mostra que o campo pode ser também lugar de transformação e protagonismo feminino. Elas cuidam da terra, da fruta, do fogo e da comercialização — uma cadeia inteira movida pela força da coletividade e pelo desejo de viver dignamente do que a natureza oferece.

 Em Palmeira dos Índios, a jabuticaba é mais que fruto — é símbolo de uma colheita de sonhos.

♦️ Catus:  umbuzada no leite de coco ouricuri, geleia extra de umbu, doce integral de umbu e licuri, umbunana (umbu + banana) com gengibre, geleia extra de umbu picante, umbu em calda, coco ouricuri (500g) e geleia de umbu picante sem adição de açúcar.

♦️ Ecoagroextrativista (de Piaçabuçu) com doce de caju em calda, geleia de mangaba, geleia de tamarindo e pimenta-rosa;

♦️Agricultura Familiar de Santana do Ipanema com molho de tomate cereja com manjericão e geleia de acerola picante

♦️Cooperativa Mista de Palmeira dos Índios, oferecendo produtos como geleia de jabuticaba, molho defumado de jabuticaba, compota de jabuticaba, casquinha cristalizada de jabuticaba e fermentado de jabuticaba;

♦️Sabor Artesanal (de Piaçabuçu) com suas tradicionais balas de quebra-queixo.

♦️O evento também contará com a participação do Cacau Matriz, convidado para apresentar a riqueza do chocolate de Matriz de Camaragibe.

Alagosto é financiado pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio do Serviço Florestal Brasileiro, e conta com o apoio da Secretaria de Cultura de Alagoas, através do Edital de Incentivo à Valorização e à Inovação da Gastronomia Alagoana e conta com apoio Senac Alagoas e do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Alagosto: dia 29 de abril, das 16h às 20h, no Senac Poço. Contato: 82 99351-8281

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