{ "@context": "http://schema.org", "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/nid/alagoanissimo-caldinho-de-dururu-de-capote/" }, "headline": "Alagoaníssimo: caldinho de sururu de capote", "url": "/noticia/nid/alagoanissimo-caldinho-de-dururu-de-capote/", "image": [ { "@type":"ImageObject", "url":"/media/_versions/2025/01/bar-do-pelado-2_widexl.jpg", "width":"1200", "height":"675" } ], "dateCreated": "2025-01-28T11:26:48-03:00", "datePublished": "2025-01-28T11:26:48-03:00", "dateModified": "2025-01-28T11:26:48-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "nide Lins" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "TNH1", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/static/logo/logo.svg" } }, "articleSection": ["Blogs", "Nide Lins"], "description": "Bar do Pelado com mais de 60 anos no bairro do Prado oferece tradições" }
Quem ama o sururu de capote, esse molusco servido na própria casca, no leite de coco e coentro? Eu amo, e você? Pois bem, o prato mais alagoano de todos é uma tradição no Bar do Pelado (@bardopeladoal), na Ponta Grossa, com mais de 60 anos de história. Mas neste cantinho tem mais sabor, como a carne de sol suína (minha predileta) com farofa matuta. Gostou? Então vamos recordar essa história que começou com Marli Lima e Edvaldo Medeiros (ambos falecidos).
LEIA TAMBÉM
Caldinho de siri de coral
A tradição do caldinho de sururu de capote começou com Edvaldo (mais conhecido como Pelado) e sua esposa, Marli Lima, que, no início, abriram uma pequena mercearia para atender ao bairro. A clientela cresceu, e a mercearia virou bar, atualmente comandado pelo herdeiro José Torriceli Lima Medeiros, que mantém a tradição. Na receita, leite de coco natural, sururu na casca, coentro, sal, e pronto — é só felicidade. O outro caldinho da casa é o de siri de coral, preparado com o mesmo tempero. É sempre um bom começo.
Carne de sol suína com farofa matuta, feijão e arroz
Continuo fã da carne de sol suína, preparada na chapa com uma lapa de queijo coalho. Para acompanhar, a farofa matuta, que não vai ao fogo; é preparada com água quente e com a própria água do escaldo da carne, para dar mais sabor. Aos poucos, vai-se adicionando a farinha de mandioca, misturando até formar bolões, e finaliza-se com cebola roxa e coentro. Melhor impossível. Aposte também na picanha de charque, de textura macia, que desmancha no céu da boca.
Picanha de charque com textura macia
Edvaldo era bom de bola e de cozinha. Falecido em 2011, ganhou o apelido de Pelado porque era exímio jogador — foi atacante de vários times. Figura simpática, gostava de dizer que havia criado seus filhos com o dinheiro que ganhou no bar. Era comum vê-lo nas mesas, saboreando as delícias do cardápio. Dona Marli ficava nos bastidores da cozinha, enquanto Edvaldo Medeiros (o famoso Pelado) era o garoto-propaganda do bar. E coube à alagoana trazer para o boteco a tradição do caldinho de sururu de capote. O Bar do Pelado, na Ponta Grossa, é comandado hoje pelo filho do casal, Torriceli Medeiros, e sua esposa, Iolanda Tavares.
Torriceli ao lado do pai, o famoso Pelado. foto tirada em 2011
Bar do Pelado (Ponta Grossa)
Preço: Entradas a partir de R$ 10,00/ prato feito a partir de R$ 25,00/ pratos completos para 2 pessoas a partir de R$- 56,00
De terça a domingo : 10h às 16h/Contato: 3221-4743 / whats 82 98852-7188
R. Manoel Lourenço, 44 – Ponta Grossa
LEIA MAIS
+Lidas