O STF começou a julgar a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas por um suposto plano de golpe de Estado. O advogado de Bolsonaro, Celso Sanchez Vilardi, defendeu a inocência do ex-presidente, afirmando que ele foi o mais investigado no país e questionou a acusação da Procuradoria-Geral da União.
“Temos uma acusação da PGR de 2 artigos que tratam do golpe. Estamos tratando de uma execução que se iniciou em 2021 tratando do governo legitimamente eleito que era o dele. É impossível. Como se falar em início de execução por pronunciamento de lives?”, disse.
Vilardi argumentou que não houve violência ou grave ameaça associada a Bolsonaro e destacou que nem a Polícia Federal nem o delator que o acusou fizeram qualquer ligação dele com os eventos de 8 de Janeiro. Ele também mencionou a liberação de um grande volume de documentos pela PGR no dia da denúncia, sem esclarecer como esses documentos se relacionam com a ação penal.
“Entendo a gravidade de tudo que aconteceu no 8 de Janeiro de 2023, mas não é possível que queira imputar responsabilidade ao ex-presidente quando ele não participou. Ele repudiou”, apontou Vilardi.
