Por Redação
A adolescente de 12 anos, sequestrada e vítima de violência no município de Satuba, no interior de Alagoas, na noite desse domingo (27), só foi encontrada pelos familiares após fingir ter sentimentos pelo suspeito do crime e convencê-lo a retornar para residência onde ela vivia com a família.
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De acordo com o relato do padastro da vítima, a adolescente, que foi levada para um matagal, conseguiu persuadir o suspeito, dizendo que eles se casariam. Para escapar da violência, ela ainda teria pedido para que o sequestrador a levasse para casa, onde pegaria algumas roupas e, em seguida, fugiria com ele.
"Teve um momento, ao amanhecer o dia, que ela resolveu falar para ele que se casaria com ele. Ela também disse que fugiria e que amava ele, porém que precisava voltar até a casa dela para pegar algumas roupas. Ele, nessa ânsia toda de conseguir o que queria, acabou acreditando nela e resolveu sair na rua com ela. A criança estava com as roupas rasgadas e sujas. Ele ainda pediu para que ela falasse com as pessoas que alguém havia tentado bater nela e que ele tinha ajudado a socorrê-la", disse o padastro, em entrevista à reportagem da TV Pajuçara.
O familiar ainda relatou que a vítima foi resgatada ao deixar o matagal e ser avistada em uma rua. "Ela conseguiu sair de dentro do matagal. Eu, os tios e as tias dela estávamos fazendo buscas por ela. Vimos ela na rua e a resgatamos", finalizou.
Suspeito foi indiciado por estupro de vulnerável
O homem de 51 anos, preso na manhã desta segunda-feira (28) suspeito de praticar violência contra a menina de 12 anos que estava desaperecida no município de Satuba, foi indiciado pela Polícia Civil alagoana por estupro de vulnerável. A vítima foi encontrada com marcas de agressão no corpo e há suspeita de abuso sexual, que será comprovado ou não após exame.
De acordo com informações colhidas pelo repórter Williamis Tavares, da TV Pajuçara, o suspeito, que seria tio do padrasto da pequena, teria prometido para a menor de idade que compraria um bolo para ela e a levou para um matagal onde praticou a violência. O abuso sexual não está descartado e a polícia aguarda o resultado do laudo médico.
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