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O prefeito João Henrique Caldas (PL) tem sido bastante criticado nas redes sociais por conta das chuvas que têm caído em Alagoas desde o final de semana e, especialmente, pelos seus efeitos sobre Maceió.
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A capital não é a única cidade do Estado a sofrer as consequências desse período chuvoso, mas certamente por ser a capital e por JHC demonstrar ter pretensões maiores em 2026, ele é o alvo preferencial das críticas.
Muitas delas certamente com objetivo eleitoreiro, porque quem lhe faz oposição naturalmente não tem interesse em vê-lo em ascensão política.
Por coincidência, o jornalista e historiador Ediberto Ticianelli divulgou nesta quarta-feira, 21, um vídeo/documentário, como faz com frequência, desta vez abordando a tragédia que se abateu sobre Maceió no ano de 1924, justamente por conta do excesso de chuvas.
Nessa mesma época, também outras cidades do Nordeste e mais especificamente o Rio de Janeiro, no Sudeste, também sofreram com temporais fortíssimos, com milhares de desabrigados, vítimas fatais e danos causados pelo excesso de chuvas.
As imagens do documentário mostram que em Maceió não apenas o Centro, mas também os bairros, inclusive o Vale do Reginaldo e o Riacho Salgadinho, foram bastante afetados.
JHC foi reeleito há menos de um ano com cerca de 83% dos votos dos maceioenses e sua gestão tem obtido, desde o início, excelentes índices de aceitação - embora existam restrições por algumas ações, como, por exemplo, investir uma fortuna numa "festa junina" que nos custos e nas atrações contraria nossas tradições.
Uma das suas prioridades tem sido justamente o investimento em contenção de barreiras e encostas nas comunidades de periferia, iniciativa que tem dado resultados, tanto que são mínimas as ocorrências de deslizamentos em comparação com gestões anteriores.
O trabalho de Ticianelli é um registro histórico, sem qualquer conotação política, mas serve bem a demonstrar que o drama das chuvas de hoje já havia desde há 100 anos atrás - e se repetiu, em diversas ocasiões, ao longo desse período.
Responsabilizar o prefeito atual é muito fácil e simples, porém injusto, porquanto a força da natureza é incontestável e muitas vezes surpreendente - que o diga a enchente que em 2024 causou danos irreparáveis ao Rio Grande do Sul, um dos Estados mais fortes do Brasil.
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