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Ler o rótulo antes de comprar um alimento já virou hábito para muita gente: calorias, ingredientes, valores nutricionais — tudo é levado em conta na hora de escolher o que vai para o prato. Neste contexto, saber interpretar as informações da embalagem também é fundamental para oferecer uma alimentação de qualidade, segura e adequada às necessidades de cães e gatos.
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Segundo Mayara Andrade, médica-veterinária de Biofresh, marca Super Natural da BRF Pet, o rótulo do alimento é, antes de tudo, uma ferramenta de informação nutricional. “É uma forma de entender o que o alimento oferece. Ele mostra informações obrigatórias e importantes para a nutrição dos pets, como a composição básica dos ingredientes, níveis de garantia e enriquecimento do produto, além da sua indicação, ou seja, para qual espécie, fase da vida e porte aquele alimento foi formulado”, explica.
Para ajudar os tutores nessa tarefa, a profissional indica abaixo quatro os fundamentais que podem ser seguidos para “descomplicar” a interpretação dos rótulos e focar a atenção ao que realmente importa. “O essencial é que o tutor saiba o que olhar e consulte o médico-veterinário que acompanha o pet ou o fabricante para tirar dúvidas”, explica. Confira!
Cada detalhe da embalagem importa. “Ao analisar a embalagem do alimento, a gente encontra muito mais do que somente os dados do fabricante. Os rótulos trazem informações importantes que irão auxiliar na melhor escolha para o pet. É importante explorar integralmente esses dados”, explica Mayara Andrade.
Na embalagem, segundo a profissional, deve-se avaliar, principalmente, as seguintes informações:
Segundo a médica-veterinária, cães e gatos precisam ingerir mais de 40 nutrientes essenciais todos os dias. Por isso, para um alimento ser ideal, além dos nutrientes essenciais, ele também precisa fornecer a energia adequada à necessidade do pet.
“Esse tipo de alimento chamamos de completo. Então, é fundamental entender se o alimento é completo ou se é um complemento alimentar, como um petisco, que não deve substituir a refeição principal. Também é importante verificar para quem aquele produto foi feito: filhotes, adultos ou idosos? Castrados? Peles sensíveis? Ou, ainda, se é uma alimentação para auxiliar no tratamento de alguma doença, como alergias, obesidade ou outras doenças que precisem de uma nutrição específica”, orienta.
Os alimentos podem ainda ser classificados de acordo com a sua função, ou seja, pelo tipo do alimento. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), os alimentos podem ser divididos em:
A veterinária explica que é necessário atenção além de somente olhar a composição do alimento. “Mas só olhar a tabela com os números não é o suficiente — é importante prestar atenção na lista de ingredientes, porque é ela que revela de onde vêm os nutrientes que o pet precisa para se manter saudável e bem nutrido”, afirma.
Segundo Mayara Andrade, essa avaliação técnica dos nutrientes do rótulo deve sempre seguir a seguinte ordem:
Ela fornece energia e é a maior fonte de energia do alimento e desempenha papel importante para a saúde da pele, pelagem e função celular. “Animais mais ativos ou em crescimento precisam de mais gordura. Já os castrados, em programas de perda de peso ou com problemas que necessitem de uma restrição de gordura, devem receber alimentos com perfil nutricional com menos gordura”, diz a veterinária.
A proteína tem uma grande importância nutricional, já que é fundamental para diversas funções, como a estruturação das células do organismo, entre elas, os anticorpos e também a formação dos pelos. “Mas a qualidade da proteína, sua digestibilidade e se ela fornece todos os aminoácidos essenciais em quantidades adequadas são mais importantes que sua quantidade e dependem diretamente da qualidade dos ingredientes utilizados. Então a preocupação central não deve ser a quantidade de proteína e, sim, de onde vem essa proteína”, explica.
Ela contribui para o funcionamento intestinal e saciedade. No caso dos gatos, também ajuda na eliminação de bolas de pelo. “Dependendo da sua quantidade, vai exercer uma função diferente. O ideal é que o alimento apresente um mix de tipos e quantidades de fibra, para que se tenha o melhor de cada uma delas”, orienta.
Representa a quantidade de minerais que encontramos no alimento. Vale lembrar que os minerais são importantes para o correto funcionamento do organismo, pois atuam como facilitadores das reações orgânicas vitais. “O teor de matéria mineral recomendado é em torno de 8% para cães e gatos, incluindo filhotes”, diz Mayara Andrade.
Segundo a veterinária, observar o Cálcio (Ca) e o Fósforo (P) é fundamental, especialmente em filhotes e em animais idosos. “Lembrando que a relação cálcio e fósforo é importante e a recomendação muda de acordo com a necessidade de cada fase de vida. Para gatos, o controle de minerais adicionados na formulação é uma importante ferramenta para ajudar com controle do pH urinário, sendo utilizada para contribuir com a saúde do trato urinário de gatos saudáveis”, explica.
É a quantidade de água que o alimento contém. Os alimentos também podem ser classificados de acordo com seu teor de umidade: seco, semi-úmidos e úmidos.
São ingredientes considerados não essenciais, ou seja, sua presença na dieta do pet não é obrigatória, porque o organismo consegue obtê-los por meio de outros nutrientes. “Porém, quando estão presentes, eles contribuem para a saúde. Por isso, os ingredientes funcionais são incluídos nas dietas de acordo com as características de cada espécie, fase de vida, porte e necessidades específicas”, afirma.
Esse não é um dado obrigatório no rótulo. É a energia a ser aproveitada, descontada as perdas fisiológicas pelas fezes, urina e gases. “Essa informação é importante para a escolha do alimento mais adequado e para o cálculo da quantidade diária a ser oferecida”, explica Mayara Andrade.
A tabela de quantidade diária ajuda o tutor a oferecer a porção correta de alimento para o animal, considerando porte, idade, nível de atividade e ambiente onde vive. “Mas vale lembrar que a tabela de recomendação diária é um ponto de partida e ajustes para mais ou menos do recomendado nas embalagens podem ser necessárias de acordo com as características individuais do pet. O ideal sempre é calcular para manter o peso ideal e a saúde do pet em dia”, acrescenta Mayara Andrade.
Segundo a veterinária, por mais que ler o rótulo seja um ponto importante para qualquer tutor, nada substitui a consulta com um médico-veterinário. “Só o veterinário pode avaliar as necessidades específicas de cada pet e indicar o alimento e quantidade mais adequados”, finaliza.
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